3 medidas de proteção básica podem evitar mais vítimas do ataque
2017-05-13
Ninguém está a salvo de ser atingido pelo vírus que hoje provocou os ataques que afetaram várias empresas, mas há algumas medidas de proteção básica que podem evitar mais dissabores a qualquer utilizador, pessoal ou empresarial.
As medidas são referidas pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) mas também podem ser repescadas dos conselhos que algumas empresas estão a divulgar depois do ataque que hoje afetou várias empresas. E são todas básicas, pelo que deviam fazer parte das regras habituais de “boa utilização” de equipamentos informáticos. O problema é que não fazem.
Neste tipo de ataques só a proteção de antivírus não basta. A cautela é uma das melhores amigas de qualquer utilizador, mas depois de entrar numa rede o vírus walla, o decrypt 2.0 ou WCry 2.0, consoante os casos, podem fazer muitos estragos.
Pedro Veiga, coordenador do CNCS pede mesmo a todas as organizações para divulgarem estas medidas junto dos utilizadores, sejam eles empresariais ou pessoais, o que pode evitar grandes dissabores. E também é preciso acautelar a Administração Pública, que hoje pode ter sido protegida pela tolerância de ponto a propósito da visita do Papa ao santuário de Fátima.
Verifique quais as medidas de proteção apresentadas de seguida e aplique-as de forma rigorosa
1. Não abra emails nem siga links suspeitos. Este é o principal modo de infeção do vírus
2. Faça um backup regular do computador num disco externo. Deve fazer esse backup já se ainda não o tiver feito, e antes de se ligar a uma rede empresarial ou da organização.
3. Mantenha o software atualizado e aplique as atualizações (updates) recomendados pelos fabricantes.
No caso destes ataques foram exploradas falhas de segurança no smd, que a Microsoft já tinha corrigido em março de 2017 através do Windows Update, como se pode ver nos boletins de segurança MS17-015, MS17-012 e MS17-010.
Em caso de infeção há outra regra básica a aplicar: nunca pagar os resgates pedidos. Não só porque isso acaba por incentivar os hackers a prosseguirem este tipo de atividades mas também porque não há qualquer garantia de que isso dará acesso à tal chave que alegadamente vai permitir descodificar os ficheiros.
Por SapoTEK em 12 de maio de 2017
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